Descobrindo a Ilha de Cotijuba - em Belém do Pará

Sabia que uma experiência de imersão dentro da floresta amazônica está a menos de 20 minutos de uma das capitais do Norte? Fica com a gente que te contamos passo a passo como você pode ter essa experiência pagando pouco e aproveitando muito, claro.

Antes de te contar tudo, aqui vai um pouco da História da Ilha de Cotijuba: Ela é também conhecida como “Trilha Dourada” e começou a ser ocupada da forma como conhecemos, durante os anos 1930, mas desde muito antes era lar dos índios Tupinambás que ainda hoje, possuem remanescentes na região, que produzem artefatos de cerâmica mundialmente conhecidos (a Marta levou um monte pros pais dela, na Itália).

São as cerâmicas Marajoaras, e seus produtores podem ser encontrados principalmente nas ilhas circundantes da capital de Belém do Pará.

Cerâmica Marajoara.

Sabia que a distância de Belém à ilha de Cotijuba é de apenas 20 minutos de barco? Mais especificamente pelo Trapiche (uma espécie de pequeno cais, onde os barcos são atracados) do distrito de Icoaraci, na cidade de Belém.

COMO IR PARA A ILHA DE COTIJUBA?

Chegar lá é fácil, e podemos garantir, muito econômico! Acredite se quiser, apenas 4 reais pelo trajeto de barco entre Belém e a ilha. Ao chegar em Cotijuba, você vai se deparar com diversas “motorretes” uma espécie de Tuk-Tuk da Amazônia, que consiste em uma moto modificada em ônibus, podendo comportar até 6 pessoas.

Trapiche da Orla de Icoaraci, em Belém.

A dica é, vá em grupo para fechar uma motorrete mais barata até a praia ou instalação final em Cotijuba. A nossa, foi a praia da Flexeira, uma das mais distantes, logo, convém estar em grupo. Pagamos 10 reais por pessoa.

Ah! Uma sugestão:

Se for visitar aos domingos ou feriados e escolher uma praia distante (como a do Vai-Quem-Quer ou a da Flexeira) procure salvar o contato do motorista do veículo que você tomar, para um retorno mais pontual.

Também te ajudamos a escolher seu hotel na ilha de Cotijuba (ou hostel ou pousada). Nós escolhemos o Hostel Latino Paraense na praia da Flexeira, que tem uma área de camping em frente a um pedaço isolado da praia, além das instalações normais de hostel. Levamos uma barraca e acampamos por lá durante uma noite. O preço foi de 20 reais por pessoa para a área de camping com acesso às facilidades do Hostel.

Escolhemos ir nas datas próximas ao início de novembro, portanto a maioria das praias estava deserta.

O melhor momento de ir é entre setembro e novembro para evitar a correria. O clima ainda vai ser quente e ensolarado, como é na região amazônica.

Agora nossos conselhos finais para que sua estadia na Ilha seja ainda melhor!

• Leve repelente: Você pode ser forte, mas os mosquitos sempre incomodam, e um bom repelente pode evitar uma noite mal dormida (experiência própria).

• Cuidado ao andar descalço na praia: bicho geográfico e bicho de pé infelizmente são comuns aos desatentos. Não procure no google, só ande de sandália.

• Sem cartões: Leve dinheiro físico ou no formato PIX de transferências. A ilha por vezes carece de sinal, de modo que a maioria das vendas é feita em uma dessas duas formas acima!

NOSSA EXPERIÊNCIA

Agora chega a hora de contarmos como essa experiência no coração da Amazônia paraense nos impactou. De um lado, a visão de uma paraense que mora a alguns km de distância da ilha, e do outro, uma europeia que sempre almejou ter trocas distintas da realidade em que nascera.

Praia da Flexeira, Cotijuba.

Victoria se sentiu conectada, muito pela água, muito pela companhia, afinal, dividir esse momento com o nosso amor é ainda mais cativante, tinha de ser nós duas naquele local, pela primeira vez, juntas. Motivos que fazem sentido, e que sejam bonitos, tornam a jornada da viagem muito mais marcante, e a Ilha de Cotijuba estará sempre guardada conosco por esse motivo!

Para Marta foi um sentimento novo e curioso, pois ela nunca estivera em ilhas que não fossem também cidades grandes - Sicília por exemplo - não tão cheias de verde, praias e tudo mais o que Cotijuba apresentou. Uma das coisas mais positivas para ela foi sem dúvida, o pôr-do-sol da Ilha, que em suas palavras, foi um dos bonitos que ela já viu. Ah! não podemos deixar de dizer que a água, definitivamente não tão fria quanto as das praias da Itália, agradou demais essa moça (que detesta água gelada)!

A gente garante que uma viagem como a de Cotijuba, rápida e barata, deve estar no seu itinerário caso/quando visite a cidade de Belém. Ilhas como a do Combu e Algodoal também são incríveis, mas devido ao preço e distância podem acabar afastando alguns perfis de viajantes. Já Cotijuba, como gostamos de falar, “é só sucesso!”

Gostou da dica? Em nosso Instagram também falamos de diversas outras viagens e visitas. Inclusive, já temos um reel sobre isso no sentidodarota, esperamos você no nosso Instagram!